EMILY, o salva-vidas acionado por controle remoto

EMILY  
foto: reprodução/Hydronalix
A empresa norte-americana Hydronalix, de Green Valley, Arizona, está ampliando o conceito de salva-vidas ao criar um novo personagem para atuar como coadjuvante no resgate de banhistas em perigo nas praias: um salva-vidas eletrônico acionado por controle remoto.

Apesar do simpático nome EMILY - que nada mais é que a abreviatura de "Emergency Integrate Lifesaving LanYard" -, não se trata de um robô com formato humanóide, mas sim de uma bóia motorizada de um metro e meio de comprimento que mais lembra uma prancha de surf "estufada", cujo peso é de aproximadamente 11 quilos.

Capacidade de avançar no mar a 35 km/h
EMILY tem a capacidade de avançar no mar a 35 km/h e alcançar uma pessoa em apuros muito mais rapidamente que um ser humano - e sem riscos. Apesar de não conseguir retirar sozinha a pessoa da água, pode mantê-la à tona até que alguém chegue para fazer o resgate ou ainda estar acoplado a uma corda, permitindo que seja arrastado em segurança até terra firme.

Se alguém está em apuros, um salva-vidas ou outra pessoa pode colocar EMILY na água e, com um controle remoto, conduzi-la naquele lugar, mesmo em mar agitado. Em alguns lugares o aparelho dispõe de um rádio para que a pessoa necessitada receba instruções.

EMILY em ação.
foto: AP in infobae America
"Nesta época de orçamentos reduzidos e menos pessoal, isso é algo que pode ser muito útil", disse Joshua Williams, diretor do departamento de fogo de Depoe Bay, Oregon, que fez o primeiro resgate com um desses equipamentos em 15 de julho. "Ele mostrou que serve para salvar um pai e seu filho. É tudo o que necessitavamos para saber que é útil".

No episódio de julho, quando os bombeiros chegaram, o pai estava exausto depois de resgatar um de seus filhos. Ele estava à procura de um outro filho que se afastou da praia em meio aos gritos da mãe do menino, disse o assistente-chefe dos bombeiros, Hank Walling. Em situações como esta, teriam que chamar um helicóptero da Guarda Costeira ou encontrar um bombeiro com permissão para executar resgates a nado. Dessa vez enviaram EMILY.

A noticia do êxito do resgate convenceu as comunidades que tinham comprado o aparelho de que não se equivocaram. "É uma ferramenta surpreendente", disse Stillman. "Vai ser muito popular. Para mim vale o que custa."

O preço? Em torno de US$ 10 mil.



2 comentários:

  1. Que benção esse salva-vida eletrônico. Que ajuda importante.

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  2. É sim, amiga querida. E seria muito útil no nosso país também.

    Beijo no coração...

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